Os chips que nos acompanha no cotidiano (circuitos encontrados em televisões, tablets, computadores, vídeogames, celulares etc), já vêm todos pré-programados, ou seja, com as suas funcionalidades todas definidas durante a fase de fabricação. Com o passar do tempo apareceu uma recente categoria de hardware reconfiguráveis, os quais têm as suas funcionalidades definidas pelos usuários e não pelos fabricantes. Entre os hardwares reconfiguráveis podemos citar como exemplos FPGA (field Programmable Gate Array ou o Arranjo de Portas Programável em Campo ).
Um FPGA é um circuito integrado que é muito usado para o processamento de informações digitais e pode ser programado de acordo com as aplicações do programador (usuário). O FPGA é constituído basicamente por três tipos de componentes: blocos de entrada e saída, blocos lógicos configuráveis e chaves de interconexão. No interior de cada bloco lógico do FPGA existem vários modos possíveis para implementação de funções lógicas.
Os FPGAs encontrados no comércio têm normalmente quatro ou cinco entradas, nas quais permite endereçar 16 ou 32 células de armazenamento. Hoje em dia podemos encontrar 3 tipos de FPGAs, onde o desempenho dependerá da aplicação para a qual o mesmo será utilizado.
Algumas características dos FPGAs:
-Possuem diversos pequenos blocos lógicos com flip-flops, até da ordem de um milhão;
-São baseados em memória RAM (precisam ser reconfigurados ou reprogramados) após cada interrupção de fornecimento de energia elétrica. Porém existem FPGAs com programação não volátil baseados em memórias Flash ou EEPROM);
- têm opções de roteamento para implementar funções aritméticas e RAM;
-podem ser usados em infinitos projetos grandes e complexos (a imaginação do programador é o limite).
Na foto abaixo temos um exemplo de um FPGA de tamanho reduzido, muito utilizado em celulares e equipamentos portáteis (tablets, netbooks, videogames etc).
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